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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PostHeaderIcon James Watkins Fala Como Foi Trabalhar Com Daniel Radcliffe Nas Gravações de "The Woman In Black"!

Em Fevereiro de Próximo Ano estreiará nos cinemas americanos o novo filme de Daniel Radcliffe <<The Woman In Black>>, o primeiro trabalho cinematográfico do ator após o término das gravações da saga Harry Potter.

Baseado no romance de Susan Hill com o mesmo nome, o filme segue um jovem advogado chamado Arthur Kipps (Radcliffe) que viaja até uma vila remota para organizar uns papéis de um cliente seu recém-falecido. No entanto, e chegado a casa deste, ele irá encontrar o fantasma de uma mulher que procura vingança.

Esta co-produção britânica/americana vem realizada por um dos nomes mais activos do cinema fantástico inglês contemporâneo: James Watkins. O realizador de 33 anos estreou-se na realização em 2008 com ‘Eden Lake’ (Lago Perfeito, que estreou no Fantasporto 2009 e que contava  com os poucos conhecidos (na altura) Kelly Reilly e Michael Fassbender), um ‘thriller’ violentíssimo sobre um casal da cidade que enfrenta um grupo de hoodies do interior (um tema que se veio a tornar moda nos anos seguintes). Watkins foi também realizador de segunda unidade da sequela de ‘The Descent’, do original ‘My Little Eye’ (uma das primeiras abordagens ao terror baseado em “reality TV”) e ‘Gone’.

Veja a seguir, a entrevista concedida ao C7NEMA:


Estás a escrever um novo argumento... de que trata?

Para já não posso revelar! Ainda não disse a ninguém e estou a apreciar a liberdade de poder escrever algo só para mim!

O que devemos esperar de ‘Woman in Black’? O filme parece ser assustador...

É uma história de fantasmas que é muito assustadora mas muito emocional: envia arrepios quer para os ossos quer para o coração. Penso que a palavra-chave do filme é “dread” (temor).

Como foi trabalhar com o David Radcliffe no seu primeiro papel na era pós-Harry Potter?

O Dan foi - e é - um prazer de pessoa. Ele é totalmente dedicado no que faz, muito inteligente na sua resposta emocional mas também é alguém que confia em quem trabalha com ele. A sua prestação no “The Woman in Black” é num registo muito diferente do de “Harry Potter” - muito mais introspectivo e constido. Aqui ele é um homem que transporta nos sues ombros o peso de um perda. Estou muito orgulho do trabalho dele.

Foi dificil passar de uma produção independente num registo violento como o de “Eden Lake” para uma produção de maior orçamento e registo mais polido como “Woman in Black”?

Nem por isso. O mesmo principio aplica-se: planear, planear, planear... e depois planear um pouco mais... E depois, se tudo correr bem, um acidente acontece.

Planeja continuar no trajeto do terror?

Sou motivado pela história - e se a história que surge nos sonhos ou que me aparece pela frente for de terror, então muito bem que o seja. Mas não estou vinculado ao terror. Aliás, após fazer dois filmes que exploram os nossos medos, estou interessante em fazer algo que celebre o espírito humano. Mas não vou fazer uma comédia romântica!
Os filmes de terror estão, nos dias de hoje, mais violentos que nunca. Será isto uma reação à crise, como aconteceu nos anos 70 (década destacada pelo surgimento de produtos-choque como ‘Texas Chainsaw Massacre’ ou ‘The Last House on the Left’)?

No caso de “Woman in Black” é um filme de sustos mas não é de todo violento. Creio que será interessante ver como a crise actual afecta a consciência de quem faz cinema - creio que será um território rico para explorar os medos mais dramáticos que estão a surgir nos dias de hoje.
 FONTE: C7NEMA

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